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"No final do século XIX presenciamos o desvanecimento da lógica do monumento. Aconteceu gradativamente. Neste sentido, ocorre-nos dois casos que trazem, ambos, a marca da transitoriedade. Tanto Portas do inferno como a estátua de Balzac (fotos, as de cima e as debaixo), de Rodin, foram concebidas como monumentos.(...). O índicio de fracasso dessas duas obras como monumento - (...) - não é apenas o fato de existirem inúmeras versões em vários museus de diversos países, mas também a inexistência de uma versão nos locais originalmente planejados para recebê-las. Seus fracassos também estão entalhados nas próprias superfícies: as portas foram desbatadas excessivamente e recobertas a ponto de se tornarem inoperantes ; Balzac foi executado com tal grau de subjetividade que o próprio Rodin conforme suas cartas atestam , não acreditava que fosse aceito.
Eu diria que com esses dois projetos escultóricos cruzamos o limiar da lógica do monumento e entramos no espaço daquilo que poderia ser chamado de sua condição negativa - ausência de local fixo ou de abrigo, perda absoluta de lugar"(KRAUSS, Rosalind. A escultura no campo ampliado. in Revista da Gavéa. nº1. p. 89).
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