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"Na obra de Godard, cinema e pintura travam uma relação de mão dupla, que se desenha com relativa clareza no percurso de seus filmes. Podemos dizer que nos filmes dos anos 60, é a pintura que se mostra no cinema, ao passo que, nos dos anos 80, é o cnema que brinca de pintura. Entre os dois, no período "político"e no período "vídeo", um duplo movimento de passagem de imagens estabelece a articulação: de um lado, a pintura rumo à colagem; de outro, o vídeo rumo ao cinema. Colagem e vídeo são assim instrumentos da inflexão entre cinema e pintura (DUBOIS, 2004, p. 251)."
DUBOIS, Philippe. (2004). Cinema, vídeo, Godard. São Paulo. Cosac Naify.