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7 de jan. de 2009

nunca se deve deixar de olhar para o teto no marrocos.

Estou numa sala. Todos já foram dormir. Uma grande porta de vidro dá para uma piscina verde. A sala deve ser do tamanho do meu apartamento (+ ou - 250 metros quadrados), com vários sofás. O hotel tem 9 quartos e hoje à tarde sentada em um dos sofás dessa mesma sala eu pensei que mesmo com o hotel na sua lotacão máxima seria impossível que faltasse lugar para alguém. Eu moraria nesse lugar, se ele fosse em São Paulo, na zona oeste, um pouco menor, menos seco e menos conceitual. Aqui não se pode trancar nenhuma porta, luz só indireta e não se pode usar o telefone. A lareira já apagou faz algum tempo, a sala esta ficando cada vez mais gelada e uma ópera bastante dramática ecoa baixinho. Eu vou desligar o computador e caminhar pelo corredor dos tapetes vermelhos iluminado por velas, ao fim desse corredor eu viro à direita e saio em um pequeno pátio que durante o dia tem uma luz incrível, desse pátio sai uma pequena escada vermelha com algumas pequenas luminárias aqui e ali, subo dois lances de escada e de novo estou num pátio, esse cheio de velas de todos os tamanhos (provavelmente temos aqui o maior número de velas per capta do norte da áfrica) atravesso o pátio e abro a porta pesada de madeira. estou no meu quarto. boa noite.